Por um breve instante, alimentei um pensamento tolo de que eles iriam entender a piada e que iriam rir comigo. Cheguei a mentalizar seus sorrisos de morte sendo violados por meu pênis. E gostei disso.
Será que um dia eles tiveram um propósito? Ou será que sempre foram sacos de carne e merda que parasitavam este universo como todo o resto lixo em descomposição?
Quando o primeiro me golpeou, estes pensamentos deixaram de fazer sentido. Fiquei de quatro como um animal, enquanto dois deles metiam em minha boca, um terceiro saciava-se com meu traseiro. E os outros nove continuavam a se masturbar, gritando obscenidades que fariam uma das prostitutas do inferno corar.
Seus gritos me deram a convicção de que precisava. Era o momento de morte. Era o momento de matar mais um pedacinho de deus.
Eles não repararam quando o primeiro começou a sangrar. Quando os gritos se intensificaram, eu já havia me tornado um deus a parte, e a matança era minha oração e meu evangelho.
Não sei quando tempo o combate durou. Eu fraturei uma costela e perdi um punhado de dentes. A dor física era grande o suficiente para não fazer diferença. E os onze mortos a meus pés estavam piores do que eu. Sim, onze.
Havia um propósito especial para o negro que tinha uma predileção pela sodomia. Levei a lamina até seu pescoço e ordenei que ele sorrisse pra mim.Ele se mostrou relutante a principio, mas após a pequena incisão peniana ele se mostrou muito mais cooperativo. A cada dente que saltava de sua boca eu sentia minha excitação crescer. Cheguei a pensar se eu ia não ia conseguir aguentar por tempo o suficiente. Mas eu sou maior que deus e o tempo cede a minha vontade.
Quando os guardas chegaram, eles levaram alguns segundos pra entender por que o negro desdentado sorria ao me chupar sobre uma pilha de cadáveres. Ele não conseguia rir muito alto, o sêmen em sua garganta o impedia. Quase chorei ao rasgá-la e ver o esperma avermelhado descer por ela.
Sim – É uma piada triste, se é que essas coisas existem.
As vezes eu quero dar um abraço nele.As vezes eu quero dar um tiro...Maaaaas, se ele não tivesse se fodido tanto na vida, ele não seria o que chamamos de uma pessoa "normal"?
ResponderExcluirPessoas normais só dão acabam sendo boms personagens nas mãos de escritores normais.
ExcluirEu não sei se abraçaria este personagem. Mas se ele me contasse a história dele da forma que estou escrevendo, eu choraria com ele.