- Texto incompleto a espera de revisão futura -
Cicatriz moveu-se pesadamente pela sala da chacina, ferido
pelo combate que há pouco travaram. Uma haste metálica havia atravessado seu
ombro e três de seus sete olhos haviam sido dilacerados. Ele arrastava um dos
lupinos abatidos pelo pé. A fera era parte pelo ensanguentado e parte ossos
expostos.
“Irmão”, disse ele a Adalbrecht, com a cabeça abaixada. “Este
um tem ossos firmes. Um bom cálice para a conflagração. Sua benção se faz
necessária.”
O Lasombra estava absorto em pensamentos. A palidez de sua
pele havia sido realçada pelo esforço da batalha. Ele observou o guerreiro e o
corpo por um breve instante.
“De fato, espada de minha alma, este um é digno de nossa
cerimônia. O rito se iniciará de imediato.”
...
Ao mesmo tempo, em outro lugar.
“Permissão para fumar, senhor” Disse Devus, com um sorriso
zombeteiro nos lábios que não o pertencia.
“Concedida” Respondeu secamente Andrew, enquanto ajustava o
Zoom da mira do rifle de caça.
Dev cambaleou pelo arranha-céu, os dedos tateando os bolsos
do casaco em busca do isqueiro. Alice, que estava dentro e fora dele, e estava
em lugar nenhum, sentou-se na beirada do peitoril.
“A vista daqui é maneira, Dev, não sei por que passamos
tanto tempo enfiados em esgotos e em tripas de não-sei-o-que.”
Dev puxou a fumaça do Marlboro light para si, deixando o
calor descer por sua garganta. Sua amada, vestida em couro com botas largas e
pretas, havia prendido o cabelo e pintado os lábios de vermelho. Estava linda.
Ao lado dela, o Brujah finalizava os ajustes na mira da arma. Ele só esperava
um sinal.
“Fazemos o que nos cabe, meu amor. Servimos a Caim.” Disse
Dev em um sussurro, procurando a lua que havia se refugiado atrás de nuvens
gordas e sem cor.
“Silêncio, profeta” Retrucou o Brujah. “Sua presença é
tolerada, não é desejada.”
Alice, inexistente para o Ductus, pigarreou e mostrou a
língua. “Mate esse filho da puta, Dev, mate por mim.”
Dev recuou e pensou em fogo. Virou as costas para o Ductus e
sua amante estava novamente a sua frente. “Mate”, insistiu.
Ele tragou mais uma vez. Fechou os olhos e mentalizou sua
senhora. A velha bruxa há muito havia desaparecido, em seu ultimo encontro,
tudo que recebeu foram instruções enigmáticas a cerca da cardeal de Dresden e
do bando que agora integrava. Pensou em uma palavra esquecida que havia
aprendido com larvas insanas do mundo espelhado. N’lah.
O malkaviano não gostava de magia. Não gostava de nada que
não entendia. Lembrou-se de suas poesias de criança, dos versos que escrevia
quando sua alma mortal não estava olhando.
Ar’c Nth ehnir,
Ar’c Nth N’lah. Que haja sopro, que haja morte.
Suspirou e apagou o
cigarro com a ponta da bota. Estalou os dedos e o Ductus pressionou o gatilho.
Fagulhas de som ao longe, vidro partido,
um corpo ao chão.
“Esta feito, profeta” Disse Andrew, relaxando os ombros. “Sua
colaboração é apreciada. Encontrarei-me com veiga e traçaremos o próximo passo.
Reporte diretamente a Adele no Salão Escuro.
Dev franziu os ombros. “Será feito, Ductus de minha carne. A
Alma da Espada permanece afiada.”
“Uma Espada.” Respondeu o Ductus, enquanto se retirava.
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